quarta-feira, 26 de dezembro de 2018

O futebol de várzea em São Caetano do Sul
Por: Priscila Gorzoni




 O nosso futebol não era apenas celebrado em grandes jogos mundiais, mas nas várzeas, fundos de quintais, clubes amadores e profissionais. Essa paixão ganhou força com a autonomia de 1948 e resultou no surgimento de mais de 30 times de várzea e profissionais.

     Sou jornalista, historiadora e escrevi o Almanaque de curiosidades de São Caetano do Sul, ainda sem editora

domingo, 9 de dezembro de 2018

A religião em São Caetano do Sul nos seus primeiros tempos
Por: Priscila Gorzoni





Nos primeiros anos de São Caetano, a comunidade era muito religiosa e o catolicismo era a religião predominante. 
Nas décadas de 20 surgiram várias associações religiosas entre elas a Legião de Maria e as Irmãs Clarissas. Algumas dessas associações existem até hoje e lutam para manter os seus legados de fé.

quinta-feira, 6 de dezembro de 2018

Quem consolidou o Núcleo Colonial de São Caetano
Por: Priscila Gorzoni




Você sabia que?
Um dos principais responsáveis pela consolidação do Núcleo Colonial de São Caetano foi Antônio da Silva Prado, político, grande fazendeiro e empresário? De 1878 a 1888, seu nome aparece diversas vezes envolvido em decisões para o Núcleo. Inclusive, foi ele, quem consumou o fim do trabalho escravo no Brasil por meio da lei de 13 de maio de 1888.

Fonte: Almanaque das curiosidades de São Caetano do Sul, Priscila Gorzoni (sem editora)

segunda-feira, 26 de novembro de 2018

O primeiro professor primário de São Caetano do Sul
Por: Priscila Gorzoni



O primeiro professor primário da região foi o senhor Joaquim Ferreira Alembert, em 1883. A primeira sala de aula tinha 25 alunos italianos entre os 30 matriculados. Meninos e meninas estudavam em salas separadas. Após as aulas, as crianças iam trabalhar na lavoura. 


(ESSE TEXTO NÃO PODE SER COPIADO SEM OS DEVIDOS CRÉDITOS DE AUTORIA, CONFORME A LEGISLAÇÃO DE DIREITOS AUTORAIS LEI 9610, de 19 de fevereiro de 1998, "Dos Direitos Morais do Autor", Artigo 24, Inciso II. POR FAVOR, NÃO COPIEM, COMPARTILHEM O LINK. OBRIGADA)  




Fonte: O livro das curiosidades de São Caetano do Sul, Priscila Gorzoni

domingo, 18 de novembro de 2018

Memória da educação
Isola Maria Marques Teani: a primeira professora de EMEI
Por: Priscila Gorzoni


                                                Foto/Priscila Gorzoni


O interesse pela área da educação não entrou na vida de Isola Maria Marques Teani na infância, como boa parte das professoras.
A primeira e uma das fundadoras das EMEIS na cidade nasceu em São Caetano do Sul, na Rua. Rio Grande do Sul. Foi criada apenas pela mãe e estimulada por ela entrou no mundo do magistério. “O meu pai era português, mas vivia com a minha mãe e eu no Brasil. Quando a minha avó faleceu ele voltou para Portugal com o objetivo de cuidar das coisas. Nunca mais o vi”, diz.
Isola conta que naquela época era complicado para as mulheres, queria fazer o clássico, Direito, mas movida pela necessidade da sobrevivência e mais segurança entrou para o universo da educação.
Iniciou a sua carreira dando aulas como professora substituta, na hoje.
EMEF Dom Benedito Paulo Alves de Souza. Depois resolveu se inscrever na delegacia de ensino para dar aulas nas escolas do Estado. Não foi uma vida fácil, viajava todos os dias para Mauá, na escola Estadual Odila Bento Mirarchi. “Não tinha ônibus direto, eu pegava o trem, e uma perua que saia do centro da cidade. Os horários eram bem restritos, tanto que a diretora até alterou a nossa entrada. Assim dava tempo de chegar a escola”, conta.
Desta época Isola guarda lembranças engraçadas, mas não tão boas. “Descíamos na estrada e quando a perua vinha chegando era um buzinaço só. Um dia descendo o barranco para alcançar o ônibus o meu sapato quebrou e eu tive que vir descalça até Santo André”, lembra.
Embora não tenha planejado entrar para a área da educação, Isola se encontrou totalmente. “Eu gostava, pois encontrava as pessoas, sempre quis o bem de todos. Adoro me comunicar, as mães não me aborreciam, quando ela chegava até me ajudavam. Afinal é conversando que se entende”, conta.

O início
Na década de 50, Isola começou a observar a construção de uma nova escola na Avenida Goiás, próximo de onde hoje fica a câmara atualmente.
Essa seria a primeira EMEI da cidade e se chamou mais tarde EMEI Primeiro de Maio. A escola foi criada em 1958 pelo prefeito Oswaldo Samuel Massei. “Fui atrás para ver se precisavam de professoras. Porém só em outubro de 1958 fomos admitidas oficialmente. Mas já trabalhávamos na escola bem antes dessa data”, lembra.
A estrutura das escolas era totalmente diferente da atual. As professoras tinham que comprar os materiais, faziam as matrículas das crianças e até ajudavam na limpeza. “Em agosto começamos a fazer as matriculas das crianças de 4 a 6 anos. As salas tinham 50 crianças e apenas duas professoras”, lembra.
Durante um tempo Isola teve que dar conta das 50 crianças e as dificuldades de lidar com os problemas de espaço, falta de estrutura. Porém a escola era uma referência na região, tanto que recebia crianças de todos os locais.
Mais tarde, foram criadas regras que obrigavam as professoras a fazerem cursos no departamento de educação física do Estado de São Paulo. “Aprendemos a trabalhar com jogos psíquicos, motores, sensoriais, poesia, história, cantos. Mas também trabalhávamos de segunda a sábado. Ajudava a limpar os banheiros, recolhia o lixo”.
Muitas histórias aconteceram nesse período. Isola não se esquece de algumas delas, entre elas a de um aluno que pediu para ir ao banheiro, mas acabou indo para casa. Só voltou depois de muito tempo quando ela já havia procurando em toda a região. “Ele saiu da escola, pegou um táxi na Rua. Manoel Coelho. Não sei como ele conseguiu sair, porque o muro era alto”, conta.
Nesse primeiro momento foram abertos mais 3 Parques infantis: no bairro Fundação, Barcelona e São José.
Em 1961, o prefeito Anacleto Campanella transferiu a administração da escola para o estado, pedindo a exoneração das professoras que não haviam alcançado o tempo exigido de estágio. Como ela tinha estágio e tempo de trabalho, não perdeu o emprego, mas foi transferida para trabalhar no setor de obras.
Em 1965 Isola assumiu como diretora a EMEI Emílio Carlos e ficou na escola até 1970.
Em 1969, o prefeito, Hermógenes Walter Braido, assinou um decreto que transformava o parque infantil em pré-escola e a EMEI Primeiro de Maio foi recuperada pelo município. Nessa época Isola estava na direção da EMEI José Ferrari e voltou pra a Primeiro de Maio.
Após 1970 e com a luta das professoras, os trabalhos passaram a ser de segunda a sexta-feira, as salas tinham até 35 alunos e a situação melhorou. “Criamos diversos benefícios e os professores precisavam ter a formação em pedagogia”, exemplifica.
Em dez de fevereiro de 2001, a EMEI Primeiro de Maio mudou de endereço. O novo prédio, com instalações modernas, encontra-se na Rua Rafael Correia Sampaio, 584.
Mas as lembranças de uma Primeiro de Maio com um galpão de sapé, 100 crianças e duas professoras nunca saiu da memória de Isola.
Ela tem saudades, muitas saudades.

Os patronos das escolas de São Caetano do Sul
Francisco Falzarano
Por: Priscila Gorzoni





Francisco Falzarano nasceu em 1907 e, foi um dos primeiros comerciantes da então Vila Gerty  no ramo de armazéns. Sua participação na vida social de São Caetano foi intensa. Francisco Falzarano pertenceu à Sociedade de Amigos de Vila Gerti e Gonzaga, ao Rotary Club e à Associação Comercial.  Faleceu em primeiro de Janeiro de 1962.


A EMEI Francisco Falzarano que fica na Rua. Vanda, no bairro Boa Vista, pertencia ao estado na década de 60.
Em 19 de Maio de 1970, durante a gestão de Oswaldo Samuel Massei, se municipalizou e passou a se chamar Parque Infantil Francisco Falzarano.
         O primeiro corpo docente da escola contou com as professoras: Facira Brito Leandrini, Dulce Aparecida Lopes Uliana, Celina Fiorotti, Maria Cristina Barducco e Dora Rodrigues. Foram diretoras foram: Ethel Neves Ferreira (1972), Lílian Flávia Ricci (1973), Stela Gabriel Nascimento (1977 a 1979), Sueli Maria Russo (1980 a 1985), Gessy Aparecida Maron e Lílian Aparecida da Silva (1986), Maria Neide B. Ventura (1987 a 1990), Rosely Shwald (1991 a 1992), Claudette Kaiser Martins (1993).



sexta-feira, 2 de novembro de 2018

Como eram feitos os tijolos nas olarias do Tijucuçu 
Por: Priscila Gorzoni





O trabalho nas olarias não era leve. Ele consistia em várias funções. O caçambeiro ou carroceiro extraia o barro nas várzeas e o levava até as olarias. O pipeiro fazia a pipa (grande vasilha de madeira na qual se misturavam os diferentes tipos de barros) funcionar e abastecia o batedor para a modelagem do barro. O lançador untava com areia a forma onde o barro era moldado e assentava os tijolos frescos nas gambetas (locais onde os tijolos eram colocados para secar).


(ESSE TEXTO NÃO PODE SER COPIADO SEM OS DEVIDOS CRÉDITOS DE AUTORIA, CONFORME A LEGISLAÇÃO DE DIREITOS AUTORAIS LEI 9610, de 19 de fevereiro de 1998, "Dos Direitos Morais do Autor", Artigo 24, Inciso II. POR FAVOR, NÃO COPIEM, COMPARTILHEM O LINK. OBRIGADA)  




Fonte: O livro das curiosidades de São Caetano do Sul, Priscila Gorzoni

A população do Núcleo Colonial em 1877 Por: Priscila Gorzoni  Você sabia? Em 1888 já havia no Núcleo Colonial (primeira formação de...