domingo, 22 de janeiro de 2017

Personagens inusitados de São Caetano do Sul
Alecxander Castilho Nobre, 38 anos, Alex Show
Alex show: O artista que colore as ruas de São Caetano do Sul 
Por: Priscila Gorzoni
Fotos: Wilson Rodrigues







A primeira vez que vi Alex Show que se chama Alecxander Castilho Nobre, 38 anos, desenhista e imitador profissional me chamou a atenção a animação dele. Ele estava sentado em uma das praças da cidade com um carrinho de supermercado repleto de materiais de reciclagem. Ele carregava o material para fazer as suas obras de arte.

Alex se tornou conhecido na cidade pelos desenhos, painéis coloridos e as imitações de personalidades famosas, como a do apresentador Sílvio Santos, que faz nas praças da cidade.

Ele encontrou na arte uma forma de superação e de inclusão. Em uma sociedade como a nossa que exclui os diferentes, que não dá espaço a todos entre eles Alex, a arte foi um caminho positivo.

Alex nasceu em São Paulo e mudou-se para São Caetano do Sul aos 3 anos de idade. Atualmente mora no bairro da Prosperidade com o pai que trabalha com reciclagem de materiais. Mas não gosta muito de morar no bairro, conta que tem lá uma única amiga chamada Thaís.

A vida de Alex não é fácil, ele passa o dia desenhando, faz caricaturas e imitações de artistas famosos de televisão nas praças da cidade. Nas sextas-feiras frequenta o curso de desenho do ateliê livre da Pinacoteca da cidade e tem como professor João Tessarini.

Sem recursos financeiros para pagar um curso de artes plásticas e de desenho Alex começou a desenhar sozinho ainda menino com as dicas dos programas da TV Cultura como o Curso À Mão Livre. “Eu brigava com a minha mãe porque estudava de manhã e queria assistir aos desenhos. Mas no fim dava tudo certo, consegui estudar até a quinta série. Por causa dos bullying que sofri lá tive que abandonar os estudos. Só voltaria a estudar se tivesse um professor que gosta de mim e me trata bem”, conta.

Desde pequeno Alex sempre gostou de desenhar a lápis ou caneta preta, bem escura que deixam os desenhos mais vistosos. Mas ele gostava de usar às vezes aquelas canetas que dão brilho. Só parou de usá-las por não ter dinheiro para comprá-las.

Os trabalhos de Alex são valorizados e por isso ele conquista fãs por onde passa. Algumas são de São Caetano do Sul, São Paulo, Heliópolis, Vila Califórnia e do bairro Fundação.

No dia a dia Alex acorda bem cedo e já sai para as praças da cidade. Ele só volta para a sua casa bem tarde quando a Loja Embeleze fecha e segundo ele as suas fãs vão embora. Como mora no bairro Fundação anda a pé por toda a cidade até chegar a sua casa.

Alex conta que a vida de desenhista autodidata não é fácil, ele demorou um pouco para pegar prática nos desenhos e só conseguiu com o auxilio dos Programas de desenho da TV Cultura como o: X Tudo, Programa Ra Tim Bum e À Mão Livre.  

A sua inspiração veem das imagens que observa nas ruas, as pessoas, as paisagens, as praças e até as pichações. “Olho as letras das pichações e vejo desenhos nelas. É só pegar as letras e complementar com os desenhos”, relata.

Mas os principais trabalhos de Alex são os painéis, ele recorta papelões, papéis coloridos, materiais reciclados no geral e os monta com colagens. “Comecei a fazer esses painéis sozinho em casa. O material era selecionado e pego nas ruas. Se for suporte firme eu utilizo. Eu já olho o detalhe das cores e já percebo que o painel ficará alegre. Eu peguei a prática de fazer esses painéis vendo os cenário da MTV”, conta.

Alex relata com tristeza que seu painel mais bonito foi jogado no lixo sem que ele tenha visto. Ele conta que expunha o painel quando algumas pessoas o pegaram e o jogaram fora. O painel tinha cerca de 2 metros e foi inteiro feito das tampinhas que ele levou 2 semanas para juntar. “Fiquei de sol a sol juntando e colando as tampinhas no painel. Contei com a ajuda das pessoas que davam as tampainhas e me ajudavam a colá-las. O painel foi uma homenagem a MTV que sempre gostei muito de assistir e tinha os cenários bem coloridos e animados”, explica.

O sonho desse desenhista e imitador é continuar fazendo os seus desenhos, imitações e painéis pelas ruas de São Caetano do Sul. Alex pretende se casar e ter filhos quer uma família. “Cada um tem que seguir o seu caminho”. Finaliza. 

Fotos e agradecimentos: Wilson Rodrigues.
 


*É jornalista, pesquisadora, historiadora. Formada em jornalismo pela Universidade Metodista, com formação em ciências sociais pela USP e Direito pelo Mackenzie, tem especialização em Fundamentos e Artes pelo Instituto de Artes da UNESP de São Paulo e Mestre em história pela PUC de São Paulo. É autora de 11 livros, entre eles Abre as portas para os Santos Reis da Editora Fundação Pró-Memória, Animais nas Batalhas pela editora Matrix e Os benzedores que benzem com as mãos da editora UCG.


















sexta-feira, 20 de janeiro de 2017

Costumes de São Caetano do Sul

As sortes das pessankê (Ovos da Páscoa Ucraniana) 
Por: Priscila Gorzoni


                      Foto/Priscila Gorzoni

Alguns dias antes da Páscoa, Douglas Anderson Martinez, 52 anos, que é brasileiro, filho de ucranianos, (ele se considera ucraniano de coração), começa a elaborar as pessankê ou Pysanka (ovos pintados ou desenhados). O artista desenha esses ovos às vésperas da Páscoa ucraniana que, em cada ano cai em um dia. Às vezes a data coincide com a Páscoa católica, outras, caem em dias diferentes. “Começo a prepará-los ainda na quaresma e, chego a concluir cem ovos nesse período inteiro, cerca de dez por dia. Tudo depende do tempo que tenho. Depois de prontos, eu os vendo (alguns) e faço doação de outros, para um amigo que não esteja bem saúde. Cada ovo tem seu  símbolo e um objetivo. Para as meninas solteiras costuma-se dar uma pessankê com o desenho de um rastelo, para desejar bom casamento. As pessankê de madeira servem como um talismã e significam votos de boa sorte”, exemplifica Douglas.

Ele foi estimulado a esse artesanato pela esposa, Marú Martinez, 49 anos, que é da segunda geração de ucranianos, e nasceu em São Caetano do Sul. Douglas sempre se interessou pela cultura ucraniana e pesquisou as tradições por sua própria conta. Marú conta que ele conhece mais a história e os costumes ucranianos do que muitos descendentes de ucranianos. “Eu faço parte da sociedade há mais de 30 anos, sou o tesoureiro há mais de 20, e a cada dois anos vamos as reuniões no Paraná. Eu aprendi o idioma ucraniano e quando vou as reuniões ninguém percebe que não sou ucraniano”, relata Douglas.



Dentro da cultura ucraniana, a maior paixão de Douglas é a preparação dos pessankê, palavra que se origina do verbo pysaty, que significa escrever. Pêssanka são ovos pintados a mão e sua origem é eslava. Eles simbolizam a vida, a saúde e a prosperidade.

Os ovos artísticos ucranianos recebem esse nome porque não são pintados, mas escritos com simbolismos. Essa arte tradicional dos ucranianos vem de alguns milhares de anos, quando eles eram preparados para presentear as divindades no inicio da primavera, época da colheita. Com a chegada do Cristianismo, esses ovos passaram a simbolizar a Páscoa, isto é, a Ressurreição de Cristo, pois páscoa, quer dizer passagem de Cristo, da morte para a vida”.


                                 Foto/Priscila Gorzoni


Durante a história, no regime comunista, as pessankê sofreram perseguições, culminando com a proibição desse artesanato nos países comunistas. Atualmente, elas são produzidas no mundo inteiro pelos descendentes de ucranianos. Essa arte ganhou ainda maior força após a independência da Ucrânia em 1991. 

                             Foto/Priscila Gorzoni


Dá trabalho preparar as pessankê. Essa é uma arte muito delicada e exige bastante paciência. Cada ovo de galinha, cru, é cuidadosamente desenhado a lápis. Incialmente, tira-se todo o seu conteúdo e, só depois, inicia-se a elaboração da pintura. Em seguida, passa-se a cera de abelha, nas partes em que se deseja que fique branco. A cera protege e não deixa a tinta penetrar. Com a experiência, o artista aprendeu alguns segredos, tais como, por exemplo, iniciar usando as cores mais claras, para depois utilizar as escuras, que vão se sobrepondo. O pessankê é considerado um amuleto da sorte, por isso, é costume dos ucranianos se presentearem com eles. “Os desenhos têm como base os símbolos, usa-se uma simbologia tradicional. Cada um dos motivos significa alguma coisa. Em relação às tintas, elas são compradas por algum padre ucraniano que vá aos Estados Unidos. Mas, antigamente, elas eram feitas de modo artesanal, com a casca de cebola, o vermelho, com a beterraba, ervas para o verde. As tintas atuais são um pó misturado à água fervida e uma colher de vinagre branco”, ensina o artesão. 

                    Foto/Priscila Gorzoni


Com a prática, Douglas diz elaborar os pessankê  “de olhos fechados”. Sua maior preocupação é manter proporções. “Eu sempre gostei disto. Nas reuniões da Sociedade Ucraniana, estudamos um modo de uniformizar esse artesanato, uma espécie de unificação. Certo dia, eu já tinha 20 anos, interessei-me por essa arte popular. Aprendi a fazê-los com a madrinha da Marú. Ela se chamava Eugênia. A mãe de Eugênia, em 1923, trouxe essa tradição ucraniana. Ela pintava e eu acompanhava tudo muito atento para aprender. Ela trabalhava nessa tradição, nas antevésperas da Páscoa Ucraniana. Seu objetivo era preparar as pessankê para dar e vender. Em São Paulo, só havia ela para fazer os ovos desenhados.

É uma pena, mas essa tradição está acabando. Ate 1967 a 1969, existiam ainda muitos ucranianos por aqui. Hoje, temos uns seiscentos ucranianos, mas que participam das atividades tradicionais ucranianas, são apenas uma centena. Em geral, os velhos participam mais, os jovens não querem saber disso. Não temos mais jovens procurando aprender a fazer as pessakê. Todo os anos, nós reunimos voluntários ucranianos para ensinar os jovens, mas aparecem uns três ou quatro e não mostram entusiasmo para dar continuidade. Assim,  uma hora essa tradição vai acabar”, conta, penalizado, Douglas.

Ao mesmo tempo que Douglas narra suas experiências, vai elaborando um exemplar de pessankê,  pois estamos a alguns dias da Páscoa ucraniana. Delicadamente, ele risca o desenho a lápis no ovo de galinha. E, já com a cera de abelha, mergulha-o na tinta preta, depois, leva-o debaixo da água corrente e o enxuga, cuidadosamente, com um guardanapo. Ele explica que é necessário passar vinagre no ovo para a tinta fixar-se melhor, pois a gordura das mãos pode manchar a pintura do ovo. Outros segredos tradicionais também são importantes, entre eles, o de que, algumas cores, como o marrom, e suas tonalidades, têm sua origem e uso pelos povos das montanhas da Ucrânia. 

                    Foto/Priscila Gorzoni


Uma parte muito delicada e até assustadora, o ato do artista passar o ovo,bem de leve, no fogo, sempre virando-o de lado para não queimá-lo. Ele explica:

“É preciso tomar bastante cuidado porque o aquecimento excessivo, pode estourar o ovo. As cores às vezes, saem errado, pois a cor depende também da casca do ovo, ela pode interferir na cor. Tudo influencia o artesanato geral do ovo, desde a casaca do ovo, aos toques do artista. O ovo pode estourar sozinho também, os velhos diziam que se alguma coisa for acontecer ele a chama e manda essa coisa embora.... Por isso, o ovo funciona como um talismã. As pessoas costumam exibi-lo na sala de visitas, onde quiserem. Não se deve cozinhar o ovo, o máximo que você pode fazer é um furinho e retirar a gema, mas o ideal é fazer a pintura com ele integralmente cru”, explica Douglas. Aos poucos, as imagens vão aparecendo, e o resultado é sempre uma surpresa. Para finalizar, no trabalho feito, passa-se um verniz normal, mas antes é necessário deixar o ovo descansar por algumas horas.

Para Douglas o ovo tradicional usado para fazer a pessankê é o ovo de galinha. Mas, na Ucrânia, eles também usam o ovo de madeira. “O que inovamos foi fazer a pessanka em ovos de porcelana e parafina. Esses não são da tradição. Mas, por outro lado, trazemos os simbolismos e motivos tradicionais. O pessankê mais comum é o feito em porcelana. O de madeira é pintado com pincel, é diferente, você já vai vendo o resultado, já com o ovo de galinha, o resultado é uma surpresa. Só na hora de passar no preto, que é a última cor, é que você vê o resultado. A outra diferença é que o de madeira é mais demorado”, relata.



Lembranças da infância

Assim como aprender a língua ucraniana, elaborar as pessankê é uma das atividades da infância dos descendentes de ucranianos. “Víamos os nossos pais fazerem esses ovos, praticar as danças típicas nas igrejas ucranianas e na Sociedade ucraniana, que fica no Bairro da Fundação. Todas as tradições giraram sempre em torno da Sociedade Ucraniana e da igreja.

“Em São Caetano do Sul a imigração ucraniana chegou em 1926, com a vinda do pessoal que fugia das ameaças da Segunda Guerra Mundial. São Caetano já tinha uma turma e, na época, a cidade já era um pouco populosa”, conta Marú. Antes de terem uma igreja ucraniana, as missas eram celebradas em ucraniano na Matriz Velha.

Na época em que Douglas começou frequentar a Sociedade Ucraniana, todos falavam o idioma ucraniano. Vinham ucranianos de várias regiões, todos os dias, para ensinar a falar e a escrever o alfabeto. “Da Ucrânia chegavam revistas. Eles procuravam ajudar a comunidade. A segunda geração da guerra já era estudada, vinham para cá engenheiros, médicos, advogados. Inclusive a nossa igreja ucraniana foi feita por engenheiros ucranianos. A maior dificuldade desses ucranianos era com o idioma, para comprar as coisas era necessário se comunicar por mímica. Só após as décadas de 1970, os velhos ucranianos começaram a abrir espaço para os novos, porque era tudo em ucraniano. Por outro lado, eles não tiveram dificuldades com a comida, pois gostavam de batata, trigo, pão e embutidos”, finaliza Douglas.

                             Foto/Priscila Gorzoni



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A chegada dos ucranianos



Os ucranianos começaram a chegar ao Brasil em 1891. Entre os anos de 1922 e 1930, vários deles, vítimas da guerra contra os comunistas, foram assentados em São Paulo, sendo que muitos escolheram São Caetano do Sul para viver. Nessa época foi criada a Sociedade União Popular Ucraniana, que passou por várias mudanças de nome.  Entre 1946 e 1949, chegou ao país a última leva de 1,500 famílias ucranianas vindas dos campos de deslocados da Guerra. Aqui eles se uniram aos membros da colônia e formaram a Sociedade Ucraniana Unificação. A mudança do estatuto da entidade aconteceu em 1977 e com isso, passaram a aceitar os brasileiros filhos de ucranianos.



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O ritual da Páscoa ucraniana

A celebração da Páscoa ucraniana se inicia no domingo que marca o final da quaresma, isto é, o Domingo de Ramos que se inicia com o jejum. Na quinta-feira Santa, pela manhã é celebrada a missa, na qual são consagrados: “Tchastytsi” Santos Dons, que serão utilizados durante o ano para comungar pessoas enfermas; “Antiminsos” pequenos panos de linho que trazem no verso relíquias de Santos, sem os quais não se podem celebrar missas; “Myro”, o óleo utilizado para o Sacramento do Crisma. Ao final da tarde celebra-se o oficio das Matinas da Sexta-feira Santa com a leitura dos doze Evangelhos sobre o sofrimento de Jesus Cristo, no qual os fiéis seguram acesas velas que ao término são levadas para seus lares e com as quais são feitos sinais da cruz nas portas e janelas para que Deus as proteja. Na sexta-feira Santa, pela manhã, são celebrados os Ofícios das Horas Régias, e pela tarde, o Oficio das Vésperas, seguido-se a procissão, exposição e veneração do Santo Sudário “Plashtchanytsia”



 À noite, durante a Vigília Pascal, é celebrado o Oficio dos Cânones da Crucificação do Senhor e das Lamentações da Mãe de Jesus Cristo. O Domingo de Páscoa, pela manhã, inicia-se com a Procissão Pascal até a entrada da igreja, que se encontra fechada, simbolizando o Santo Sepulcro. O celebrante faz o sinal da cruz na porta e, então essa porta é aberta; o Santo Sudário foi recolhido ao Altar simbolizando a Ressurreição de Cristo; dá-se então início à Divina Liturgia de São João Crisóstomo, durante a qual os fiéis participam da comunhão e, após último, é realizada a benção dos alimentos, os quais são trazidos em cestos ricamente decorados com toalhas bordadas e uma vela, tendo ao centro a paska (pão pascal, em forma de bolo ou panetone) e as pessankê, tudo contornado por carne, linguiça defumada, hrim raiz forte, manteiga, queijo, sal e ovos cozidos. Após a missa, com a benção dos alimentos, os amigos e parentes se cumprimentam, trocando as pessankê que simbolizam os desejos de cada um para o outro. E todos se cumprimentam dizendo: “Chrestós Voskrés! Cristo Ressuscitou! Voisteno Voskrés! Em verdade, ressuscitou!”




                            Foto/ Priscila Gorzoni


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Os símbolos das pessankê

Cruz: Cristianismo, vitória contra o mal.

Trigo: Boa colheita.

Pinho ou junco: juventude eterna, saúde.

Estrela: vida, crescimento.

Cavalo, veado, carneiro: riqueza, prosperidade.

Rosas: amor, caridade.

Papoula: alegria, beleza.

Girassol: fortuna.

Triângulo: equilíbrio.

Espirais: proteção.

Linhas serrilhadas: proteção.

Linhas espiraladas: eternidade.

Aves: desejos realizados, sorte.

Galo: fertilidade, sorte.

Pássaro: boas noticias.

Peixes: regeneração.

Escada: ascensão.

Rastelo: casamento.

Rede: separar o bem do mal.



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O significado das cores



Branco: pureza, símbolo do nascimento.

Amarelo: luz, sabedoria, juventude, alegria.

Laranja: resistência, ambição, força, símbolo do sol eterno.

Rosa: sucesso e contentamento.

Verde: fertilidade, esperança, riqueza.

Vermelho: caridade, despertar espiritual, alegria de vida.

Azul: boa saúde, verdade, fidelidade.

Roxo: fé, confiança, paciência.

Marrom: colheita e generosidade.

Preto: eternidade.



*É jornalista, pesquisadora, historiadora e cientista social. Formada em jornalismo pela Universidade Metodista, com formação em ciências sociais pela USP e Direito pelo Mackenzie, tem especialização em Fundamentos e Artes pelo Instituto de Artes da UNESP de São Paulo e Mestre em história pela PUC de São Paulo. É autora do livro Abre as portas para os Santos Reis da Editora Fundação Pró-Memória, Animais nas Batalhas pela editora Matrix e Os benzedores que benzem com as mãos da editora UCG.










quinta-feira, 19 de janeiro de 2017

Série As curiosidades sobre São Caetano do Sul
A chegada dos imigrantes
Por: Priscila Gorzoni






Por volta de 1877 quando os beneditinos já haviam deixado São Caetano, começaram a chegar os imigrantes italianos em sua maioria vindos do Vêneto, interior da Itália.  Foi a partir desse grupo que surgiu o primeiro Núcleo Colonial da então Fazenda São Caetano. 

 Fontes: 

Almanaque das curiosidades de São Caetano do Sul (prelo): Priscila Gorzoni.






















*É jornalista, pesquisadora, historiadora. Formada em jornalismo pela Universidade Metodista, com formação em ciências sociais pela USP e Direito pelo Mackenzie, tem especialização em Fundamentos e Artes pelo Instituto de Artes da UNESP de São Paulo e Mestre em história pela PUC de São Paulo. É autora de 11 livros, entre eles Abre as portas para os Santos Reis da Editora Fundação Pró-Memória, Animais nas Batalhas pela editora Matrix e Os benzedores que benzem com as mãos da editora UCG.


 


 

A população do Núcleo Colonial em 1877 Por: Priscila Gorzoni  Você sabia? Em 1888 já havia no Núcleo Colonial (primeira formação de...