Capela e a Matriz Velha
Por: Priscila Gorzoni 

Em 1717, os monges beneditinos iniciaram a construção da capela, no mesmo lugar onde está hoje a Igreja Matriz Velha em São Caetano do Sul, no bairro Fundação. 
Nos séculos XVIII e XIX, eram rezadas missas todos os domingos para os moradores do Bairro de São Caetano (atual bairro Fundação) e os escravos da fazenda dos monges beneditinos. Ali também eram realizados sepultamentos. 
Antes de existir a capela, os colonos pagavam um sacerdote de São Paulo para realizar as missas na cidade.

Fonte: O livro das curiosidades de São Caetano do Sul, Priscila Gorzoni

(ESSE TEXTO NÃO PODE SER COPIADO SEM OS DEVIDOS CRÉDITOS DE AUTORIA, CONFORME A LEGISLAÇÃO DE DIREITOS AUTORAIS LEI 9610, de 19 de fevereiro de 1998, "Dos Direitos Morais do Autor", Artigo 24, Inciso II. POR FAVOR, NÃO COPIEM, COMPARTILHEM O LINK. OBRIGADA)

Uma fruta chamada São Caetano
Por: Priscila Gorzoni

Você sabia que existe uma fruta chamada São Caetano? 
Na verdade o nome dela é melão-de-São-Caetano e ela é uma trepadeira. 
A espécie é originária da Ásia, mas foi trazida para o Brasil da África pelos primeiros escravos e plantada em uma capela, dedicada a São Caetano, nas proximidades de Mariana, em Minas Gerais. Por isso a planta foi batizada com esse nome.
Os escravos a empregavam contra febre. Eles se enfeitavam com as folhas dos frutos nas festas. Os indianos usavam a planta contra o diabete e as torções.

Fonte: O livro das curiosidades de São Caetano do Sul, Priscila Gorzoni

(ESSE TEXTO NÃO PODE SER COPIADO SEM OS DEVIDOS CRÉDITOS DE AUTORIA, CONFORME A LEGISLAÇÃO DE DIREITOS AUTORAIS LEI 9610, de 19 de fevereiro de 1998, "Dos Direitos Morais do Autor", Artigo 24, Inciso II. POR FAVOR, NÃO COPIEM, COMPARTILHEM O LINK. OBRIGADA)

ila Gorzoni. 

Hino a São Caetano
Por: Priscila Gorzoni

A letra do hino de São Caetano do Sul foi escrita pelo padre Alexandre Grigolli, que no dia 6 de julho de 1937 inaugurou a Paróquia Sagrada Família. 
As orações que acompanham o hino, segundo os fiéis, destinam-se ao alcance dos dons da Divina Providência.

O hino Oficial de São Caetano foi instituído pela Lei Municipal 549 do dia 23 de agosto de 1955. 
Os seus autores são Roberto Manzo e José de Almeida Filho. 

Texto retirado de: O Almanaque das curiosidades de São Caetano do Sul, de Priscila Gorzoni. 

Fonte: O Almanaque das curiosidades de São Caetano do Sul, de Priscila Gorzoni. 

(ESSE TEXTO NÃO PODE SER COPIADO SEM OS DEVIDOS CRÉDITOS DE AUTORIA, CONFORME A LEGISLAÇÃO DE DIREITOS AUTORAIS LEI 9610, de 19 de fevereiro de 1998, "Dos Direitos Morais do Autor", Artigo 24, Inciso II. POR FAVOR, NÃO COPIEM, COMPARTILHEM O LINK. OBRIGADA)  

Os tijolos do Tijucuçu
Por: Priscila Gorzoni

Por volta de 1650 chegaram ao Tijucuçu (primeiro nome de São Caetano do Sul) os monges beneditinos, que foram um dos primeiros personagens e morarem nessa terras. 
Os monges beneditinos viviam na Fazenda São Caetano que fica onde hoje está o Bairro Fundação.
Ali eles viviam da plantação, da produção e venda de tijolos.
O transporte de tijolos e telhas fabricados pelos monges era feito por meio de barcos partindo de um pequeno porto no rio Tamanduateí. 
A fábrica funcionou até a sétima década do século XIX. 

Texto retirado de: O Almanaque das curiosidades de São Caetano do Sul, de Priscila Gorzoni. 

Fonte: O Almanaque das curiosidades de São Caetano do Sul, de Priscila Gorzoni. 

(ESSE TEXTO NÃO PODE SER COPIADO SEM OS DEVIDOS CRÉDITOS DE AUTORIA, CONFORME A LEGISLAÇÃO DE DIREITOS AUTORAIS LEI 9610, de 19 de fevereiro de 1998, "Dos Direitos Morais do Autor", Artigo 24, Inciso II. POR FAVOR, NÃO COPIEM, COMPARTILHEM O LINK. OBRIGADA)  

Lugares inusitados
Os canais de irrigação dos beneditinos
Por: Priscila Gorzoni

Você sabia que pode visitar os canais de irrigação que foram construídos pelos monges beneditinos que viveram nessa terras em 1754, que na época se chamava Tijucuçu (como era chamada São Caetano do Sul)?
Pois esses canais foram construídos pelos monges para irrigar as suas hortas. Eles foram construídos entre 1754 e 1757.
Atualmente eles ficam no final da Rua. Alagoas, no centro de São Caetano do Sul. 

Texto retirado de: O Almanaque das curiosidades de São Caetano do Sul, de Priscila Gorzoni. 

Fonte: O Almanaque das curiosidades de São Caetano do Sul, de Priscila Gorzoni. 

(ESSE TEXTO NÃO PODE SER COPIADO SEM OS DEVIDOS CRÉDITOS DE AUTORIA, CONFORME A LEGISLAÇÃO DE DIREITOS AUTORAIS LEI 9610, de 19 de fevereiro de 1998, "Dos Direitos Morais do Autor", Artigo 24, Inciso II. POR FAVOR, NÃO COPIEM, COMPARTILHEM O LINK. OBRIGADA)  

Comer e rezar
Por: Priscila Gorzoni

Os colonos italianos que viviam no Tijucuçu (como era conhecida São Caetano do Sul) em 1877 tinham como seu prato favorito o macarrão feito em casa. 
As mulheres costumavam colocar o macarrão para secar em uma toalha limpa e banca em cima da cama. 
Quando faltava pão, o que era comum, elas o substituíam por polentas. Os pães e tudo era feito em casa.
Nas padarias, que sós surgiram bem mais tarde, não podiam faltar o bolinho de pinga e o pão doce.

Texto retirado de: O Almanaque das curiosidades de São Caetano do Sul, de Priscila Gorzoni. 

Fonte: O Almanaque das curiosidades de São Caetano do Sul, de Priscila Gorzoni. 

(ESSE TEXTO NÃO PODE SER COPIADO SEM OS DEVIDOS CRÉDITOS DE AUTORIA, CONFORME A LEGISLAÇÃO DE DIREITOS AUTORAIS LEI 9610, de 19 de fevereiro de 1998, "Dos Direitos Morais do Autor", Artigo 24, Inciso II. POR FAVOR, NÃO COPIEM, COMPARTILHEM O LINK. OBRIGADA)  

Navegar é  preciso
Por: Priscila Gorzoni

Na tentativa de estabelecer um meio mais ágil de comunicação em terras do Tijucuçu entre a Fazenda de São Caetano e o Mosteiro de São Bento desenvolveu-se a navegação do rio Tamaduateí. 
De São Caetano, no século XVIII, desciam canoas grandes, na cheia, e canoas pequenas na vazante, carregadas de telhas, lajotas, louça vidrada, produzidos na fábrica que os beneditinos ali instalaram em 1730. 
(ESSE TEXTO NÃO PODE SER COPIADO SEM OS DEVIDOS CRÉDITOS DE AUTORIA, CONFORME A LEGISLAÇÃO DE DIREITOS AUTORAIS LEI 9610, de 19 de fevereiro de 1998, "Dos Direitos Morais do Autor", Artigo 24, Inciso II. POR FAVOR, NÃO COPIEM, COMPARTILHEM O LINK. OBRIGADA)  

A primeira mulher na política
Por: Priscila Gorzoni

A primeira mulher a se eleger como vereadora de São Caetano do Sul foi Olga Montanari de Mello. 
Ela mudou-se para a cidade em 1941 e se candidatou em 1949. 
Ela costumava dizer: “Somente uma mulher pode compreender o sofrimento de uma fila de carne, ou de um cartão de óleo. Não importa que essa representante pertença a este ou aquele partido, o que importa é que seja capaz de defender com decisão e firmeza os interesses da parte mais sacrificada da população: a mulher de São Caetano do Sul.

 Priscila Gorzoni. 

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Arrume as madeixas: Os penteados das antigas moradoras de São Caetano do Sul
Por: Priscila Gorzoni

Naquela época não existiam os alisamentos ou os tingimentos de cabelos, mas nem por isso as antigas moradoras de São Caetano do Sul deixavam de cuidar de seus cabelos.

As meninas usavam cabelos curtos, cortados nos próprios salões de barbeiro já que não existiam salões de cabeleireiros na cidade.

Assim que atingiam a adolescência costumavam fazer tranças à moda do rabicho chinês. Gostavam de fazer uma ou duas tranças.

As senhoras e as moças costumavam fazer birotes armados logo acima da nuca e algumas sobre o cocuruto da cabeça.

Fonte:

Cotidiano e história em São Caetano do Sul, de Adriana M. C. Ramos e Mônica de Souza, Editora Hucitec.

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Lugares inusitados
Os caminhos dos tropeiros em São Caetano do Sul
Por: Priscila Gorzoni

Durante todo o período colonial brasileiro, em virtude de sua localização São Caetano do Sul era uma área obrigatória de passagem dos tropeiros até a Serra do Mar.
Alguns lugares por onde os tropeiros passaram podem ser visitados.
Eles provavelmente passaram por várias ruas e bairros de São Caetano. Podemos destacar: Rua. Mariano Pamplona, Maximiliano Lorenzini, Rio Branco, Herculano de Freitas, Luigi D`Agostini, Perrella, Nossa Senhora da Candelária, Porto Calvo, Justino Paixão, Estrada das Lágrimas, Visconde de Inhaúma e Rua. Boa Vista. 

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Imagem: https://www.google.com.br/search?q=tropeiros&source=lnms&tbm=isch&sa=X&ved=0ahUKEwj01I_qtOvJAhUBkJAKHaXnCgEQ_AUIBygB&biw=1366&bih=634#imgrc=Qbh3oQCJtG2D_M%3A

Na moda com os antigos moradores de São Caetano do Sul
Por: Priscila Gorzoni

Os primeiros homens e mulheres de São Caetano do Sul eram simples, mas bem formais.

Homens usavam calças e paletós e as mulheres os vestidos. 

As roupas eram confeccionadas por alfaiates e costureiras. 

Os sapatos eram feitos sob encomenda pelos sapateiros.

Para conservar as roupas não existiam lavanderias como hoje.


Na década de 60 isso começou a mudar, com o surgimento das lojas de roupas na cidade. Dividiam os espaços no comércio, as lojas e os vendedores ambulantes. 

Os mascates sírios eram vistos carregando em suas cestas artigos de armarinho. Eles se especializavam em determinados artigos. 

Alguns só vendiam meias e outros, só calças.

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Os primeiros cinemas de São Caetano do Sul
Por: Priscila Gorzoni

A história do cinema em São Caetano do Sul se iniciou em 1916.
Esse inicio foi marcado por em um pedido de alvará para cinematógrafo feito por José Golfetti na Rua. Rio Branco. 
Outros cinematógrafo manuais foram encontrados pela cidade entre eles um na Rua. Heloísa Pamplona. 
Mais tarde em 1922 surgiu a verdadeira ideia de cinema então com o Cine Central da Rua. Perrella, 319 propriedade de Attílio Santarelli. 
Mais tarde vieram o Cine Parque, Cine Aquarius, o Cine Átila, seguido pelo famoso Cine Vitória. 

Fonte: O livro das curiosidades de São Caetano do Sul, Priscila Gorzoni

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Brasão de São Caetano do Sul.
Por: Priscila Gorzoni

O brasão criado para o município de São Caetano do Sul foi desenvolvido por Salvador Thaumaturgo.

Ele era calígrafo e desenhista especializado em heráldica e foi contratado em 1949. Dois meses após ser contratado, Salvador entregou o desenho do brasão. 

O artista explicou o seu desenho: “A cor verde representa o primitivo Campo de Piratininga e o vermelho o sangue derramado em sua conquista, e por analogia, as cores da bandeira da península itálica que forneceu o maior contingente dos fundadores do antigo povoado, hoje próspero município. A engrenagem de ouro, símbolo tradicional da indústria, representa a vida atual do município, um dos mais importantes centros industriais do país. O chefe de azul representa a ideologia dos seus habitantes e o apelido di Thiène é o símbolo do nome do município, ou seja, a identificação de São Caetano di Thiène, padroeiro da cidade. A coroa municipal de ouro é o símbolo de independência municipal. Os dizeres no listel azul fazem lembrar as datas da fundação e do plebiscito histórico que deu a São Caetano do Sul a sua tão desejada emancipação”, retirado do Inventário dos signos de logradouros públicos de São Caetano do Sul, de Sônia Maria Franco Xavier.

Fonte: O livro das curiosidades de São Caetano do Sul, Priscila Gorzoni

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E existiu um demônio da Matarazzo.
Por: Priscila Gorzoni

Na década de 50 tornou-se famoso o demônio da Cerâmica Matarazzo. 
Não foi uma ou duas mulheres do setor de produção de ladrilhos que o avistou, mas dezenas. 
O assunto rendeu o estudo antropológico Aparecimento do Demônio na fábrica no Meio da produção de José de Souza Martins. Nele o sociólogo tentou traçar a dramática transição da produção manual para a modernidade das máquinas. 
Na visão de Martins o demônio que muitas operárias diziam ter visto seria a chegada dos engenheiros da fábrica, uma novidade e repulsa na época. O fato é que em 1956 várias operárias do setor de produção e seleção de ladrilhos da Cerâmica juraram ter visto o demônio. Ele aparecia sorrindo e trazia um forte cheiro de enxofre. Elas acreditavam que a sua presença era devido a falta de bênção do padre quando foi inaugurada e fábrica. Mentira ou verdade, o fato é que milhares delas desmaiavam após a aparição, provocando um grande reboliço na seção.

Fonte: O livro das curiosidades de São Caetano do Sul, Priscila Gorzoni

(ESSE TEXTO NÃO PODE SER COPIADO SEM OS DEVIDOS CRÉDITOS DE AUTORIA, CONFORME A LEGISLAÇÃO DE DIREITOS AUTORAIS LEI 9610, de 19 de fevereiro de 1998, "Dos Direitos Morais do Autor", Artigo 24, Inciso II. POR FAVOR, NÃO COPIEM, COMPARTILHEM O LINK. OBRIGADA)