Bairro Cerâmica
Por: Priscila Gorzoni

Os primeiros imigrantes se instalarem no Bairro Cerâmica. 
Por volta de 1910, o bairro apresentava duas únicas vias importantes: Ruas Santo Antônio e Senador Roberto Simonsen. 
O Bairro abrigava a Cerâmica São Caetano S/A., fundada em 1913.

Fonte: O livro das curiosidades de São Caetano do Sul, Priscila Gorzoni

(ESSE TEXTO NÃO PODE SER COPIADO SEM OS DEVIDOS CRÉDITOS DE AUTORIA, CONFORME A LEGISLAÇÃO DE DIREITOS AUTORAIS LEI 9610, de 19 de fevereiro de 1998, "Dos Direitos Morais do Autor", Artigo 24, Inciso II. POR FAVOR, NÃO COPIEM, COMPARTILHEM O LINK. OBRIGADA)

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O bairro Santa Paula
Por: Priscila Gorzoni

No inicio dos anos 30, o Bairro Santa Paula em São Caetano do Sul era conhecido como Vila Paula. O local era habitada por muitos lituanos, poloneses, húngaros, alemães e iugoslavos. Eles gostavam de cuidar do seu quintal, plantas e casa. 
Na década de 1930, todas as casas da Vila Paula eram pintadas anualmente.

Fonte: O livro das curiosidades de São Caetano do Sul, Priscila Gorzoni

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Árvore da Amizade
Por: Priscila Gorzoni

Essa é uma das árvores mais antigas e que mais simbolizam São Caetano, ela fica na Praça dos Arcos, na Avenida Goiás, próxima a Câmara Municipal. Paul Harris plantou essa árvore na casa do engenheiro Armando de Arruda Pereira. 
Harris plantou mais 36 na casa de Pereira. Assim que a casa foi demolida, ela veio para o Jardim.

Paul Harris nasceu em Rancine, Winsconsin, nos Estados Unidos, no dia 19 de abril de 1868. Estudo na Universidade de Iowa, nos Estados Unidos, de onde recebeu o diploma de Direito.

Fonte: O livro das curiosidades de São Caetano do Sul, Priscila Gorzoni

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A fábrica de botões
Por: Priscila Gorzoni

 Foi fundadas no dia 11 de março de 1923 pelos irmãos Aldo e Guido Aliberti.
A Fábrica de Botões foi nomeada de Indústrias Aliberti LTDª. 
Ela foi a pioneira na fabricação dessas peças na América do Sul.

Fonte: O livro das curiosidades de São Caetano do Sul, Priscila Gorzoni

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O Museu de São Caetano do Sul
Por: Priscila Gorzoni

De 1977 até o inicio da década de 1990, o Museu histórico cumpriu o papel de grande depositário da Memória e da História da cidade.

Fonte: O livro das curiosidades de São Caetano do Sul, Priscila Gorzoni

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A origem da cerâmica
Por: Priscila Gorzoni

A origem da cerâmica de São Caetano do Sul encontra-se na Cerâmica Privilegiada do Estado de São Paulo, que iniciou suas atividades em 1913. 
Ela foi a primeira indústria autorizada a construir filial no Distrito Federal e teve seus ladrilhos especificados para as obras governamentais de Oscar Niemeyer. 
Juscelino Kubitschek em seu livro Por que construí Brasília citou como excelentes os ladrilhos São Caetano do Sul.

Fonte: O livro das curiosidades de São Caetano do Sul, Priscila Gorzoni

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O Paço Municipal
Por: Priscila Gorzoni

O Paço Municipal de São Caetano do Sul que ficava na Avenida. Goiás durante a década de 1980 surgiu no mandato de Oswaldo Samuel Massei. 
Antes, em 1969, o Paço Municipal ficava no Edifício Vitória, na Rua. Santo Antônio, 320 e abrigou o prefeito Anacleto Campanella. Atualmente a prefeitura de São Caetano do Sul fica no Palácio da Cerâmica, que começou a ser construído pelo prefeito Luiz Olinto Tortorello no final do seu primeiro mandato (1989/1992).

Fonte: O livro das curiosidades de São Caetano do Sul, Priscila Gorzoni

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Lugares inusitados
O Marco Zero
Por: Priscila Gorzoni

Você sabia que em 1972, o prefeito Oswaldo Samuel Massei construiu o marco zero da cidade em frente onde hoje fica a Câmara Municipal de São Caetano do Sul, na Avenida Goiás, 600. 

O marco era uma coluna com quatro faces norte, sul, leste e oeste, seria o ponto zero da cidade. Toda a quilometragem de São Caetano em relação as outras cidade partiria dali. Com a ampliação da Avenida Goiás em 1974 esse monumento foi demolido. O monumento foi dinamitado. 

Fonte: O livro das curiosidades de São Caetano do Sul, Priscila Gorzoni

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As primeiras moradoras
Por: Priscila Gorzoni

As primeiras mulheres dessa terra eram as índias provavelmente pertencentes a grande família dos Tupi-guaranis, que ocupava em 1590 toda a região da costa do Brasil, desde o nordeste até o sul. São Caetano do Sul ainda não existia e essa região era conhecida como Tijucuçu.

 O pouco que sabemos sobre essas índias era a de que elas tinham as atribuições bem definidas de tecer balaios, redes, produzir objetos domésticos, cuidar dos filhos e plantar mandioca para a alimentação.

Fonte: O livro das curiosidades de São Caetano do Sul, Priscila Gorzoni

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As primeiras olarias
Por: Priscila Gorzoni

São Caetano do Sul, que na época não tinha esse nome, chamava-se Tijucuçu, começou a produzir tijolos e telhados em 1730, quando se instalou aqui a Fazenda Beneditina de São Caetano.
A mão-de-obra escrava era empregada nesse trabalho.
Em 1890 funcionavam na cidade seis olarias.

Fonte: O livro das curiosidades de São Caetano do Sul, Priscila Gorzoni

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Carros de bois e charretes
Por: Priscila Gorzoni

Na década de 1910, inicio da urbanização de São Caetano o Sul, os moradores se locomoviam em carros de bois, charretes e carroças para tudo. Essas últimas permaneceram durante um longo período na cidade. Elas eram tão importantes que seus condutores possuíam carteiras, como as de motorista de carros.

Fonte: O livro das curiosidades de São Caetano do Sul, Priscila Gorzoni

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Os bondinhos
Por: Priscila Gorzoni

O bondinho entrou em funcionamento em São Caetano do Sul em 1924 tinha a aparência de uma jardineira e era movido à gasolina. Uma viagem completa de Santo André até São Caetano custava 12 tostões, com direito a abatimento quando eram transportados animais e cargas. Sua estação ficava na Rua. Serafim Constantino.

Fonte: O livro das curiosidades de São Caetano do Sul, Priscila Gorzoni

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As primeiras italianas
Por: Priscila Gorzoni

Por volta de 1877 começaram a chegar nas terras do Tijucuçu os imigrantes italianos em sua maioria vindos do Vêneto.

Com eles surgiu o Núcleos Colonial onde viviam muitas italianas. Elas desempenhavam como principal tarefa a de cozinhar, costurar e lavar as roupas.

 Em vários relatos, um deles o de Vergilio Ferrari ela descreve uma das rotinas de sua mãe que era obrigada a se sentar sobre os montes de tijolos frente ao monte de barro para amamentar os filhos.

Nesses anos de 1890 as mulheres que haviam ficado viúvas também não tinham o direito de assumir a família e muitas vezes perdia a herança do marido, sozinha ela voltava a ser como uma pessoa menor de idade, que dependia de outros para ter os seus direitos respeitados.

Fonte: O livro das curiosidades de São Caetano do Sul, Priscila Gorzoni

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Os primeiros ônibus
Por: Priscila Gorzoni

Os primeiros ônibus que rodavam por São Caetano surgiram nos anos 30. Eles tinham as carrocerias abertas e chassi de caminhão e seus primeiros proprietários foram Lúcio Domingues, Alfredo Veronesi, Ernesto Costa e João Batista.

Fonte: O livro das curiosidades de São Caetano do Sul, Priscila Gorzoni

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O Boom com a General Motors
Por: Priscila Gorzoni

O Boom automobilístico aconteceu em 1930 em São Caetano do Sul com a chegada da primeira fábrica do ramo automobilístico em São Caetano: a General Motors. 

Foi ela que trouxe várias novidades e também os ônibus com modelos mais arrojados, bancos reclináveis como o Coach que passaram a circular pela cidade na década de 40. 

Instalada em um terreno descampado, no subúrbio da cidade ao lado da via férrea que ligava São Paulo ao Porto de Santos a empresa passou a fabricar inicialmente carrocerias de madeira e depois na década de 50 já fazia carros inteiros com design avançados.

Fonte: O livro das curiosidades de São Caetano do Sul, Priscila Gorzoni

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A inauguração da Estação Ferroviária
Por: Priscila Gorzoni

A Estação Ferroviária de São Caetano do Sul foi inaugurada no dia 1 de maio de 1883 e naquela época os moradores do Núcleo Colonial passaram a contar com mais esse transporte.
A construção ajudou na criação de mais empregos e em uma maior mobilidade dos moradores.

Fonte: O livro das curiosidades de São Caetano do Sul, Priscila Gorzoni

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A primeira fábrica de São Caetano do Sul
Por: Priscila Gorzoni

Em 05/11/1890 se instalou a primeira fábrica em São Caetano do Sul. Lembrando que nessa época São Caetano do Sul ainda não era emancipada.
Ela era a Cia. Formicida Paulista, de propriedade de Fernando de Albuquerque. 
O capital inicial da fábrica era de 500 contos de réis. Em seu primeiro ano, a fábrica recolheu aos cofres da prefeitura de São Bernardo do Campo 25 mil réis.

A Fábrica de Formicida possuía quarenta pitangueiras que eram vigiadas dia e noite pelos funcionários da empresa.

Fonte: O livro das curiosidades de São Caetano do Sul, Priscila Gorzoni

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Lugares inusitados
A Associação Beneficente Brasil Unido
Por: Priscila Gorzoni

A Associação Beneficente Brasil Unido fica na Rua. Rua Nazareth, nº 717 – Bairro Barcelona e surgiu no inicio da década de 50 na região do grande ABCD. 
Devido à chegada de grande levas de nordestinos na região, criou-se uma associação para orientar os mais necessitados. Ela nasceu no dia 2 de julho de 1950 e suas principais reuniões eram realizadas no restaurante Arrelato, na Rua. João Pessoa. 

Fonte: O livro das curiosidades de São Caetano do Sul, Priscila Gorzoni

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Objetos inusitados
Os fornos de Cerâmica
Por: Priscila Gorzoni

Os fornos nos quais as cerâmicas eram cozidas, na Cerâmica São Caetano, uma das maiores empresas da cidade, nascida em 1923, ainda estão em pé.
Pelo menos um deles ainda pode ser visitado.
Um dos fornos foi preservado e pode ser visto mo Espaço Cerâmicas, no Park Shopping São Caetano. Além do forno é possível ver o mural de litocerâmica montado pelo escultor espanhol Alberto Garcia Vidal, em 1953.

Fonte: O livro das curiosidades de São Caetano do Sul, Priscila Gorzoni

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Lugares inusitados
Portal da Cerâmica Matarazzo
Por: Priscila Gorzoni

A portal da Cerâmica Matarazzo, que era a entrada da fábrica de porcelana em São Caetano do Sul está em pé ainda e fica na Rua. Perrella com a Rua. Rio Branco, ao lado da estrada de ferro.  

O brasão Fides Honor Labor (Fé, honra e trabalho) fazia parte das paredes da Matarazzo desde 1913. Essas iniciais também apareciam em rótulos dos produtos, nos vagões ferroviários, no uniforme dos operários e na memória do povo.

Fonte: O livro das curiosidades de São Caetano do Sul, Priscila Gorzoni

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Lugares inusitados
Igreja com arquitetura mais exótica
Por: Priscila Gorzoni

A igreja Ortodoxa Autocéfala Ucraniana Paróquia São Waldomiro é uma das igrejas de São Caetano do Sul com a arquitetura mais inusitada da cidade. 
A igreja foi inaugurada em 1953 e apresenta um estilo bizantino concebido pelo arquiteto M. Netshietailo e pertence ao centro da Diocese de Curitiba. 
Ela fica na rua. Dos Ucranianos, 3, no bairro Barcelona. Uma vez por mês o padre Nicolau Milus vinha de Curitiba para ministrar uma missa.

Box:

Para você se situar: A Igreja Ortodoxa surgiu como instituição em 1054, quando o Cisma Bizantino dividiu a cristandade nos ramos romanos. Os ucranianos começaram a chegar no Brasil em 1891. Entre os anos de 1922 e 1930 foram assentados em São Paulo e São Caetano.

Fonte: O livro das curiosidades de São Caetano do Sul, Priscila Gorzoni

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Muita miséria e pouca comida
Por: Priscila Gorzoni

Os colonos italianos que vieram para São Caetano do Sul em 1877 passaram maus bocados aqui.
Além das acomodações serem péssimas, eles passaram muita fome.
Em principio a alimentação dos colonos era composta por mandioca, batata-doce, polenta e café.
Os alimentos não eram dados, mas vendidos aos colonos e o débito ficava com a família.
Sem o pagamento não haveria a emissão do título de propriedade do respectivo lote colonial.

Fontes:

As outras vozes: memórias femininas em São Caetano do Sul, Carla Cristina Garcia, Editora Hucitec.

Fonte: O livro das curiosidades de São Caetano do Sul, Priscila Gorzoni

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Lugares inusitados
A cruz dos Monges Beneditinos
Por: Priscila Gorzoni

A cruz dos beneditinos foi colocada exatamente onde está hoje a igreja da Candelária em São Caetano do Sul. 
Essa cruz marcava os limites da Fazenda de São Caetano com os seus vizinhos do bairro.

Fonte: O livro das curiosidades de São Caetano do Sul, Priscila Gorzoni

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A vida no Núcleo Colonial não era fácil
Por: Priscila Gorzoni

Quando os italianos chegaram aqui em São Caetano do Sul em 1877 as condições de vida eram péssimas.
Não havia comida, casa e nem estrutura para recebê-los.
Os colonos chegaram a esperar um ano para receber seus lotes e começarem a fazer os seus plantios.
Quem sofria mais eram as mulheres, que colocavam lenços nos cabelos para evitar os ataques de insetos.
Se não bastasse as péssimas acomodações, havia ainda o calor intenso, doença e fome.

Fonte: O livro das curiosidades de São Caetano do Sul, Priscila Gorzoni

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