sexta-feira, 18 de março de 2016

O lobisomem de São Caetano do Sul
Por: Priscila Gorzoni 




Não são nem dez horas da noite e as ruas centrais da São Caetano na década de 40 estão vazias e escuras, naquela época luz nem existia. Os poucos que transitam pelas ruas de terra, cheia de matos em sua volta andam rapidamente, tentam atravessar as alamedas silenciosas rezando para não encontrar o ´coisa ruim´, um cachorro de tamanho descomunal que agarra quem encontra pelo caminho. 
Esse foi um dos relatos que ouvi de uma moradora de São Caetano.
Era na década de 1970 quando ela volta de uma reunião de igreja na casa de um dos colegas. O pessoal costumava andar com lanternas para assustar os outros à noite. "Um senhor que estava na reunião nos contou um caso aterrorizante que nada tinha deste mundo”, relata. 
Foi então que a moradora começou a relatar, que o homem morava na Rua Amazonas entre a Rua. Pará e a Goitacazes, quando vinha para casa a noite viu um cachorro muito grande e preto, que veio pra cima dele. Devagarinho, ele começou a rezar e então o cachorro abaixou. “Ele era o lobisomem e ficamos sabendo que havia feito isso para muita gente. Dizem que esse bicho é uma pessoa que morre e que tem alguma coisa pra cumprir”, lembra a senhora. 

Fonte: Relatos assombrados de São Caetano do Sul, Priscila Gorzoni 

(ESSE TEXTO NÃO PODE SER COPIADO SEM OS DEVIDOS CRÉDITOS DE AUTORIA, CONFORME A LEGISLAÇÃO DE DIREITOS AUTORAIS LEI 9610, de 19 de fevereiro de 1998, "Dos Direitos Morais do Autor", Artigo 24, Inciso II. POR FAVOR, NÃO COPIEM, COMPARTILHEM O LINK. OBRIGADA)  



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