quinta-feira, 24 de março de 2016

O teatro assombrado
Por: Priscila Gorzoni





Não é nenhuma novidade no mundo das assombrações encontrarmos teatros com histórias assustadoras pelo mundo.

As assombrações adoram um teatro para fazerem suas aparições.


Vários teatros assombram pessoas pelo mundo.


Um deles é  o Palais Garnier, que dizem ter fantasmas e espíritos terríveis.


Outros teatros são o Belasco Theatre, o Theatre Royal, que dizem costumava receber um fantasma de monge circulando pelos teatros.


E muitos outros.


Me parece que as assombrações e o imaginário popular adora inventar uma história de terror envolvendo um teatro.


Eu sempre achei os teatros lugares já assombrados por natureza.


Aquelas cortinas gigantescas pretas, o ambiente escuro, as coxias, os espelhos. Tudo é muito estranho e assustador nos teatros.


E talvez por eu já achar esses lugares tétricos aconteceu comigo uma história meio estranha em um deles.


Não vou citar o nome do teatro.


Mas uma vez fui participar de uma apresentação em um teatro.


Na verdade, eu tinha feito entrevistas com um grupo de danças e teria que dar suporte e eles em uma apresentação.


Então a minha responsabilidade era dar assistência ao grupo do inicio ao final da apresentação.


Eu estava com uma equipe de outros profissionais, cada profissional dava assistência ao seu grupo de danças.


O meu se apresentou quase por último e quando terminaram a dança a parte das coxias já estava praticamente vazia.


E eu já tinha ouvido umas histórias bem estranhas e assustadoras sobre o lugar.


Mas, embora seja medrosa sou cética.


Então, quando tudo tinha terminado e o teatro já estava totalmente vazio me pediram para voltar sozinha até os vestiários para verificar se não havia nada lá do grupo e se o local estava limpo.


Eu então não pensei, desci achando que tinha mais gente lá.


Mas quando já estava praticamente no vestiário que era bem no fundo do teatro e no subsolo, vi que não havia ninguém, absolutamente ninguém. Mas eu já estava no vestiário sozinha e me senti mal, bem mal. Eu olhei aqueles espelhos enormes e senti que havia algo mais no ambiente, tive medo realmente. Mesmo sendo cética.


Foi uma sensação realmente muito estranha, apavorante. Eu não estava sozinha, mas não era ninguém que eu pudesse ver. 


Porque eu conhecia uma história que realmente havia acontecido lá, bem próxima das coxias. Uma história horrível e real.


Eu então quis sair de lá, dei meia volta e não olhei para trás, e fui andando lentamente. Senti que havia uma proteção sobre mim, sempre sinto essa proteção. Então fui subindo as escadas e assim que sai do vestiário me senti melhor, subi as escadas e ali ainda havia algo de estranho, mas no vestiário era bem pior.


Mentalizei coisas boas, pensei na energia que me protege. E ela realmente me protegeu.


Então sai rapidamente e sinceramente nunca mais voltei.


Existem coisas realmente inexplicáveis.


Mas eu realmente senti que havia algo ali que não era desse mundo.


E fico arrepiada agora de contar.


 Assustadoramente inexplicáveis.




Fonte: Relatos assombrados de São Caetano do Sul, Priscila Gorzoni 


(ESSE TEXTO NÃO PODE SER COPIADO SEM OS DEVIDOS CRÉDITOS DE AUTORIA, CONFORME A LEGISLAÇÃO DE DIREITOS AUTORAIS LEI 9610, de 19 de fevereiro de 1998, "Dos Direitos Morais do Autor", Artigo 24, Inciso II. POR FAVOR, NÃO COPIEM, COMPARTILHEM O LINK. OBRIGADA)  






Um comentário:

  1. Prezada confrade Priscila Gorzoni.
    Gostei de conhecer seu blog, que é um espaço dedicado para trazer à baila à memória da cidade de São Caetano do Sul.
    Sou agnóstico, mas reconheço que passamos por situações inexplicáveis.
    Tomo a liberdade de indagar: por que não é possível ser seguidor do seu blog?
    Aproveito o ensejo para convidá-la a embarcar no Expresso do Oriente sob meu comando:
    joaopauloinquiridor.blogspot.com.br

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