“Tolice tentar curar as doenças
da humanidade,
Sem antes conhecer a causa que as
geram.
Nunca esqueçam!
Enfermidades são criadas pelo
homem.
A saúde perfeita é Obra Divina.
Se me perguntarem
O que anula o efeito das drogas,
Respondo: o divino remédio
chamado Johrei”
trecho
retirado do livro: A Arte do Johrei de Meishu Sama.
Um dia passando em 2007 pela
rua Piauí, uma quadra após o cemitério me chamou a atenção uma casa branca de
esquina com os portões abertos que trazia em sua frente uma placa indicando o
Templo arte do Johrei. Abaixo dos letreiros, uma grande mão deixava escapar
raios coloridos, exatamente como um arco-íris.
Decidi entrar e conhecer um
pouco dessa casa e o que era o Johrei. Fui recebida pelo Ministro que me perguntou se eu gostaria de receber o Johrei.
Gostei da ideia e então fui conduzida por ele até um rapaz que há mais de 35 anos ministrava Johrei. Ele me levou até uma cadeira, que estava ao lado de muitas outras. Mais a frente ficava o altar, vasos com flores e uma bela escultura da Deusa Cânon de madeira. Próxima dela havia um recipiente onde estavam depositados pequenos papéis com pedidos de graça.
Gostei da ideia e então fui conduzida por ele até um rapaz que há mais de 35 anos ministrava Johrei. Ele me levou até uma cadeira, que estava ao lado de muitas outras. Mais a frente ficava o altar, vasos com flores e uma bela escultura da Deusa Cânon de madeira. Próxima dela havia um recipiente onde estavam depositados pequenos papéis com pedidos de graça.
Perguntei para ele o que estava
escrito: ali as pessoas pedem por parentes doentes, pela sua saúde, emprego, um
grande amor. Observei tudo com muita atenção sempre ouvindo a voz tranquila do rapaz que aplicava o johrei. Ele me pediu para fazer uma reverência e pedir permissão para receber o
johrei. Me posicionei diante do altar, abaixei a cabeça e sentei-me em uma das
cadeiras da fileira do meio de frente para ele. Antes de começar o johrei ele
me pediu para mentalizar pensamentos bons.
O silêncio da casa era
interrompido apenas por algumas pessoas que chegavam, tiravam os sapatos e iam
em direção as outras salas. Tirar os sapatos significava deixar todas as
impurezas da rua na sola dele e entrar pura no Templo. Outra como eu sentava-se
na cadeira em frente de alguém para lhe aplicar o johrei. Ao lado da sala do johrei
na lateral estão outras salas, uma delas é a da paz, com as paredes pintadas de
azul claro, um sofá, puff, imagens de santos diferentes, livros de todas as
doutrinas e religiões.
Enquanto ele mentalizava as
rezas e parando suas mãos em diversos pontos, sem tocar meu corpo eu sentia uma
tranqüilidade, uma serenidade apenas interrompida pelos piados dos pássaros nas
árvores mais próximas. Do outro lado da janela os carros passavam com rapidez
como se o tempo voasse, o oposto da sensação de estar dentro do Templo, que é
exatamente a ideia do tempo parado, sereno. Depois de posicionar as mãos em
várias partes do meu corpo, sem tocá-lo, ele me pediu para virar de costas. E
então era a hora das costas. Passou um bom tempo, onde quase não senti o corpo
e descansei a mente. Foi então que ele me disse que havia terminado e assim a
dor de cabeça que eu tinha também passou. Para terminar ele me pediu para
agradecer fazendo o mesmo gesto inicial. Aproveitei também para preencher o
papel dos pedidos. Mais tarde o ministro me recebeu em uma das salas do templo. A sala de visitas, me acomodei muito à
vontade no sofá e começamos a conversar. Ele me explicou que o objetivo da sala
da paz é deixar as pessoas a vontade para meditarem sobre suas vidas e até
chorarem se tivessem necessidade. “Um dia chegou aqui uma senhora que nunca
havia vindo. Ela não falou nada, apenas tirou os sapatos e foi direto nessa
sala. Lá ela sentou-se no chão e chorou durante horas sem parar. Ninguém a
interrompeu. Mas quando ela se levantou seu semblante havia mudado. Ela estava
mais serena”, relata .
Os participantes ajudam no
funcionamento do Templo, um faz o café, o outro varre a sala isso tudo sem
ninguém pedir. Não existe o EU o que importa é o
coletivo.
Não são poucos os relatos de
pessoas que se curaram através do Johrei. “Uma senhora ia ser operada de uma
doença grave. Antes ela fez várias sessões de Johreis. No dia seguinte quando
fez o exame já estava bem e nem precisou fazer a cirurgia", relatou o ministro.
(ESSE TEXTO NÃO PODE SER COPIADO SEM OS DEVIDOS CRÉDITOS DE AUTORIA, CONFORME A LEGISLAÇÃO DE DIREITOS AUTORAIS LEI 9610, de 19 de fevereiro de 1998, "Dos Direitos Morais do Autor", Artigo 24, Inciso II. POR FAVOR, NÃO COPIEM, COMPARTILHEM O LINK. OBRIGADA)
Fonte: O livro das curiosidades de São Caetano do Sul, Priscila Gorzoni
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